sexta-feira, janeiro 11, 2008

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sexta-feira, abril 13, 2007

E-mail científico?

Todos os dias a minha caixa de entrada é bombardeada por e-mails. São tantas mensagens (FW; FFW; RE; En; Re:Re:Fw:Enc...) que eu mal tenho tempo de lê-las. Fico a pensar no que se passa na cabeça desses e-mailers -- com o perdão do neologismo. Onde será que estas pessoas arranjam tempo para ler e encaminhar tais mensagens? Eu, particularmente, não leio. É chegar uma corrente para mim e ela se quebra.

O leitor (se é que alguém ainda lê essa revista) deve se perguntar a razão desse rascunho sobre a cultura do e-mail. Pois bem, explico. Conheço pessoas que passam horas a fio em frente ao computador apenas lendo, baixando fotos e arquivos de powerpoint e o mais incrível: encaminhando tais mensagens, achando que outras pessoas também têm tempo para ler estes "belíssimos" textos.

Mais impressionante ainda são as pessoas que acreditam na história do pobre Adam, o garoto afegão que há anos está em coma e que precisa de doações financeiras vindas de todo o mundo para que ele possa fazer uma cirurgia complicadíssima. Engraçado é que há uns cinco anos atrás eu recebi este e-mail, acreditei na história e só não doei alguns reais porque estava "liso". Pois há várias pessoas assim, ou melhor, há vários chefes assim. Chefes estes que não podem dar uma dica sem antes contar uma lição de vida (aprendida com o e-mail, é claro). Daí o título do texto: E-mail científico. Tais pessoas crêem piamente nestas mensagens e tomam-nas como verdades enunciadas

Puxa vida... Tantos livros nas prateleiras e estas pessoas adotando o e-mail como referência bibliográfica...

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sábado, janeiro 13, 2007

Insuflando...

Deu uns tempos para cá me tornei um ser conhecido dentro do meu mundo e fora dele. À minha revelia, mas também com minha anuência, determinados aspectos dos meus pensamentos que faço e gero, se tornaram mais visíveis que outros. Não é que eu queira me queixar. Nem poderia, num momento em que uma das principais queixas de muitas pessoas é a invisibilidade. Não de partes. Mas a invisibilidade total delas, e de seus pensamentos. Ser em parte conhecido, visível, ou conhecido em partes já aparenta alguma vantagem. Principalmente quando se tem, quando se criam ou se conquistam as condições de iluminar o que antes já existia mas não podia ser percebido em plenitude. Ou era simplesmente ignorado. É o que acontece comigo agora com o início deste ano e a descoberta deste sentimento, ao qual me entreguei com a alegria e a inquietação que apenas a liberdade criativa possibilita. Ele? O sentimento? Retirante, vidente, incômodo em seu êxtase constante, também, quase invisível, multiartista a insuflar inquietação e sede de conteporaneidade sem peias a seus pares por décadas. Ele é ruim e bom. Mesmo de tons mais densos, não é de melancolia que quer falar o meu coração. Mas ela está aí. Pra mim é como se ele começasse escuro, numa sessão maldita de cinema à meia-noite. Atravessa uma longa madrugada, clareia aos poucos e termina encandeado de sol tropical ao meio-dia, numa mistura de feijoada e rave. Claro que não é a única leitura possível, e essa talvez seja otimista demais. É na verdade como ele nasceu em mim e aí tomou corpo, isso leva alguns dias.. Posso dizer que isso norteia o meu ego e desnorteia a minha razão...Doidinha, ela luta e renega a rendição! De onde venho há silêncio. Pra preencher esse tipo de abismo os homens abóiam e as mulheres cantam benditos. Às vezes é o contrário. Por artes de diversão os adultos também atracam-se em noites de amor e ódio ou podem passar horas em torno de si, buscando a perfeição... 20 segundos de escuridão! Aqui estou e trago as minhas cicatrizes, trago palavras caladas, trago palavras escritas...trago uma solidão...trago uma ilusão, trago uma esperança, trago um trago...viajo...viajo...construo...destruo...louqueço...enlouqueço...Perdi as minhas crendenciais......as notícias...

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Let's Fill This Land with Harmony

In days that war and ignorance take the human heart over, all I have to ask people is for HARMONY. The lyrics below are of a song by Ray Conniff, of the same title.
If you have access to this piece of music, listen to it because you'll be amazed by the real harmony of its melody! Go over the lyrics...
The time has come, let us begin
With all our voices joining in
To sing of love and brotherhood
People doing what they should do
Help the fellow man be free
And fill this land with harmony
The young and old, the rich, the poor
Making sounds never heard before
Harmony! Harmony!
Let's all join in harmony
Sing away the hurt and fear
A great new day will soon be here
Like the shepherd guards his sheep
Watch your children as they sleep
Like the potter turns his clay
Help to shape a better day, and
Let us sing a song of love
There's one thing I'm certain of
Love will fill the hearts of men
Peace will come on earth once again
Harmony! Harmony!
Let's all join in harmony
Sing away the hurt and fear
A great new dream will soon be here.
Harmony, as the word itself says, concerns understanding as well as patience with one another. I do believe peace and love will return to our planet, to our homes, to our hearts!!!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

A FÉ NOSSA DE CADA DIA

A fé nos escorre pelas mãos. Não esta fé em algo supremo, mas a fé que depositamos em nós mesmos. A fé de seguir em frente, a fé de se entregar, a fé de acreditar sem parecer ridículo. E o ridículo cresce-nos aos olhos. Já não mais rimos alto, nem comemos pipoca andando pelo shopping. Não matamos o expediente, nem assistimos mais a filmes de comédia, não nos permitimos mais nos apaixonar. Não nos entregamos mais, não saímos mais escondido de casa, não roubamos mais flores, nem beijos, nem risadas. Não temos mais amores platônicos, nem bilhetes coloridos, nem pôr-do-sol de mãos dadas. Perdemos a nossa fé e culpamos o absurdo. "É o amor perdido, as contas a pagar, o fato de ter envelhecido, não ter alguém para amar." Sempre criamos álibes - sim, nós somos bons nisso - mas não criamos coragem de tentar novamente. Tentar é conceder que os fracassos se repitam, é por isso que um dia deixamos de ter fé e nos estagnamos num mundo que só nós achamos que é perfeito - "finalmente deixamos de sermos homens, para virarmos cogumelos". Vamos fazer diferente, ser diferente, começar diferente. Se tem medo do que os outros podem dizer, arranje um álibe! Diga que foi promessa, que estava escrito no horóscopo, que uma cartomante viu nas cartas que você deveria pirar e parar de ter medo de se arriscar ou simplesmente diga em grande e bom som: FOD*-SE. Não perca tempo, AME, CHORE, SORRIA, ANDE DESCALÇO, PERMITA UM DIA DA SEMANA AO ÓCIO, COMPRE UM CD, ESCUTE MUITA MÚSICA, DANCE NA SALA, ABRACE UM AMIGO, AJUDE UMA VELHINHA A ATRAVESSAR A RUA, COMPRE UM CHAPÉL ENGRAÇADO, FAÇA ALGUEM RIR, E PRINCIPALMENTE PERMITA-SE SER FELIZ, SEM MEDO DE SER RIDÍCULO, pois o ridículo nos faz rir e rindo nos tornamos pessoas melhores.